O ciclo do café no Brasil começou com a chegada do produto ao país, na segunda década do século XVIII. O militar Francisco de Melo Palheta foi quem trouxe o café da Guiana Francesa para o Brasil.
Já no século XIX, as plantações de café começaram a ganhar espaço no interior de São Paulo e do Rio de Janeiro, o que favoreceu a exportação do produto brasileiro para nações da Europa e para os Estados Unidos.
Conforme ganhava espaço no país, o café passou a ser considerado o “ouro negro” do Brasil. Os cafezais se espalharam pelo país e prosperaram. Na segunda metade do século XIX, o café já era o principal produto de exportação do Brasil.
Nesse período, os fazendeiros paulistas e cariocas fizeram grandes fortunas fazendo uso da mão-de-obra de imigrantes europeus, principalmente italianos, que vinham para o Brasil trabalhar nas lavouras de café.
O momento econômico foi excelente durante vários anos, mas o que os fazendeiros não avaliaram é que a economia do Brasil passou a ser dependente do café, o que mais tarde acabou os levando a grandes prejuízos.
O ciclo do café também favoreceu a construção de ferrovias no país para escoar a produção até o porto de Santos. O café foi um dos principais produtos brasileiros de exportação por aproximadamente 100 anos, entre 1800 e 1930.
O produto entrou em declínio durante a crise econômica de 1929 nos Estados Unidos, fato histórico que acelerou a quebra na economia cafeeira no Brasil.