A crise do absolutismo inglês foi um evento que afetou a realeza britânica no século XVI. Essa crise foi resultado das transformações sociais que aconteceram na Inglaterra moderna na mudança do século XVI para o século XVII.
O absolutismo surgiu após o fim do feudalismo, num momento em que os reis passaram a concentrar mais poderes e a colocar em prática uma monarquia absoluta que determinava os rumos da vida da nobreza e da burguesia. No começo o absolutismo real era aceito pela sociedade. No entanto, uma transformação social fez com que a burguesia desse início a uma crítica política ao absolutismo.
Em determinado momento, os burgueses ficaram descontentes com o fato de o rei desrespeitar a autonomia dos condados e do parlamento e começaram os conflitos de interesse.
No reinado de Carlos I, a partir de 1625, a Inglaterra já havia se tornado um país, desenvolvido e com uma oposição liberal fortalecida, disposta a contestar o poder absoluto do rei.