A ambiguidade sugere mais de um sentido para uma mesma mensagem. Levando em conta a qualidade textual, a ambiguidade deve ser evitada, pois ela pode comprometer a compreensão do conteúdo.
Muitas vezes, um texto se torna ambíguo em razão de elementos como pronomes, adjuntos adverbiais, expressões e enunciados que resultam em duplo sentido. Por isso a revisão do texto é tão importante, para não deixar que esses problemas prejudiquem a comunicação.
Os pronomes possessivos “seu” e “sua” são grandes causadores de ambiguidade nas redações.
Apesar de evitada em redações de vestibulares e concursos, a ambiguidade pode ser empregada por autores como recurso estilístico. Em contrapartida, ela também pode ser considerada um vício de linguagem.
Veja abaixo alguns exemplos de ambiguidade:
“O presidente americano produziu um espetáculo cinematográfico em novembro passado na Arábia Saudita, onde comeu um peru fantasiado de marine no mesmo bandejão em que era servido aos soldados americanos.” (Revista Veja, 09/01/91)
“Ao encontrar Pedro, João falou das críticas negativas sobre seu trabalho”. (de quem é o trabalho?)
“A mulher chegou à rua com cheiro desagradável”. (quem está cheirando mal, a rua ou a mulher?)
“Sentado na varanda, o menino avistou o mendigo”. ( quem estava na varanda, o menino ou o mendigo?)