O cismo do oriente foi um processo de distanciamento da Igreja Católica Romana da Igreja Bizantina. Saiba mais!
Durante o desenvolvimento do cristianismo muitos processos históricos representaram dificuldades à expansão da religião. O cisma do Oriente é um processo que marcou o distanciamento das Igrejas Católica Romana e Bizantina. O ápice desse movimento aconteceu em 1054.
O cisma do oriente foi resultado direto de várias divergências entre o cristianismo ocidental, que tinha no papa sua principal figura; e o cristianismo oriental, que estava sob os cuidados e o controle do patriarca de Constantinopla.
Nesse período, a religião da capital do Império Bizantino estava associada ao poder político dos imperadores, e recebeu o nome de cesaropapismo. Em 1043, Miguel Cerulário se tornou o Patriarcal da Igreja Bizantina e deu início a vários conflitos com as igrejas latinas de Constantinopla.
A Igreja Romana se defendeu com o Cardeal Humberto, que determinou a excomunhão de Miguel Cerulário. Essa situação levou à separação das duas Igrejas e à criação da Igreja Ortodoxa.
Assim, podemos dizer que o cismo do oriente deu origem a uma nova igreja, que apresentava características próprias, como a proibição do uso de imagens de santos e ícones e a negação da Imaculada Conceição de Maria, mãe de Jesus.
Além disso, a Igreja Ortodoxa passou a adotar os mesmos sacramentos da Igreja Romana e passou a negar a existência de inferno e purgatório.