Crises financeiras são geralmente resultados de desvalorização de ativos financeiros e da iliquidez de instituições. O problema pode ser agravado quando gera um pessimismo nos mercados financeiros internacionais e instabilidade para uma moeda ou governo.
É impossível determinar quando uma crise financeira vai estourar, mas é certo que esse problema acaba gerando um “efeito dominó” que tende a prejudicar todos os agentes produtivos envolvidos, a não ser que as autoridades monetárias do país adotem medidas emergenciais.
Uma crise financeira causa danos às empresas da economia real, eleva os índices de desemprego, e induz a uma redução na demanda, resultando na queda da atividade econômica do país.
Nos últimos anos, houve o desencadeamento de crises em muitas nações desenvolvidas, como a crise das hipotecas nos Estados Unidos, que devastou a economia americana, e a atual crise econômica da Europa, que atinge principalmente países como Grécia, Portugal e Espanha.
Além disso, crises em economias em desenvolvimento também já chamaram a atenção mundial, como os problemas que aconteceram no México, Argentina e no Brasil. Em todos os casos houve ajuda financeira do FMI – o Fundo Monetário Internacional.
Uma vez que as crises no mundo causam grandes estragos na economia real, alguns economistas defendem a criação de um sistema financeiro internacional mais seguro, baseado na segmentação do espaço econômico em territórios nacionais. Nesse modelo todas as transações, mesmo as internacionais, deveriam ser realizadas em moeda local.