A Literatura de cordel é um gênero literário popular que apresenta rimas e originado a partir de relatos populares. A principal característica desse tipo de literatura é sua forma de impressão: geralmente em folhetos.
A literatura de cordel surgiu no século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Brasil, a literatura de cordel se difundiu no nordeste. Outra característica peculiar é que alguns folhetos são ilustrados com xilogravuras.
Os escritores de cordel são chamados de cordelistas. Essa arte se apresenta com dez, oito ou seis versos. E no Brasil, a apresentação desses versos muitas vezes acontece com acompanhamento de viola.
Entre os grandes cordelistas pode-se citar os nomes de Manoel Riachão ou Mergulhão, Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde.