“I have a dream”, ou em português “Eu tenho um sonho”, é uma das frases mais emblemáticas de Martin Luther King, um pensador e ativista pelos direitos dos negros nascido nos Estados Unidos, mais especificamente em Atlanta, no ano de 1929.
Aos 19 anos, Martin foi ordenado pastor batista e pouco depois se formou Teólogo, pelo Seminário Teológico de Crozer. Isso, certamente, o ajudou a tornar-se um bem articulado com as palavras, dono de um discurso capaz de cativar e comover multidões.
Em Boston, Martin Luther King cursou pós-graduação e conheceu Coretta Scott, com quem se casou em 1953.
Em 1955, King tornou-se sinônimo de luta pelos direitos civis. Isso aconteceu em decorrência do caso conhecido como boicote aos ônibus de Montgomery.
O fato foi que, por causa da prisão de uma negra que se recusou a ceder lugar no ônibus para uma passageira branca, Luther King, resolveu liderar um boicote aos ônibus de Montgomery, que durou um ano. A partir daí, ele começou a ser figura conhecida e odiada por muitos, a ponto de ter sua casa bombardeada várias vezes e receber ameaças.
A Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu qualquer tipo de discriminação racial, após o incidente com os ônibus, mas os problemas continuaram.
Em 1957, Luther King ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), organização de igrejas e sacerdotes negros, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação.
Luther King contribuiu amplamente para o reconhecimento dos direitos civis dos negros, para o fim da segregação racial e a melhoria da educação e de moradia para os negros nos estados do sul dos Estados Unidos.
O maior marco da vida de Martin Luther King foi, sem dúvida, a histórica marcha para Washington, em agosto de 1963. Nessa ocasião, ele proferiu o “I have a dream”, que o levou a ser ovacionado por centenas de pessoas que se concentravam em frente ao monumento Lincoln Memorial.
Em 1964, King recebeu o Prêmio Nobel da Paz e continuou sua luta até 1968, quando foi assassinado por um branco, fugitivo de uma cadeia norte-americana.
O assassino de Martin Luther King pegou a sentença de 99 anos de prisão.