Muitos filósofos trabalharam e escreveram sobre o conceito de tempo. Para muitos deles, a natureza e o sentido do tempo eram grandes incógnitas.
A pergunta “O que é o tempo?” tem sido feita de maneira recorrente por vários pensadores. Os filósofos, de uma maneira geral, consideravam o tempo um dos grandes problemas filosóficos da antiguidade.
Ao analisar a passagem do tempo e sua linearidade, os filósofos encontravam explicações subjetivas para definir o tempo. Deixando de lado a resposta racional de que o tempo diz respeito ao presente, ao passado e ao futuro, os filósofos tentaram avaliar o tempo sob o aspecto da condição mortal dos seres humanos.
Para Platão, por exemplo, o tempo era um movimento cíclico, onde os fatos do passado se repetiam no futuro.
Para Aristóteles, havia alguns problemas com relação à existência do tempo. Segundo ele, o tempo não existia, pois o passado já aconteceu e o futuro ainda não é.
Para Kant, o tempo é uma estrutura da relação do sujeito com ele próprio e com o mundo, como uma intuição pura a priori.
Para Hegel, o tempo é o pensamento. Já para Santo Agostinho, o tempo é criação de Deus e está na cabeça do homem. Para Agostinho, o presente, “se fosse sempre e não transcorresse para o passado, não seria mais tempo, mas eternidade”.
Enquanto isso, o filósofo Husserl afirmava que o tempo diz respeito à percepção que temos das coisas em nossa consciência. Assim, o tempo é algo que percebemos e não algo a ser contado no relógio.