No Brasil, Cruz e Sousa foi considerado o grande nome do simbolismo.
O simbolismo é um estilo literário que chegou ao Brasil em 1893. As primeiras obras desse estilo no país foram Missal (prosa) e Broquéis (poesia), de Cruz e Sousa, considerado o maior autor simbolista.
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Com o tempo, novas publicações desse movimento foram lançadas no Brasil, como Canções da Decadência (1887), de Medeiros e Albuquerque; e o Manifesto Simbolista Brasileiro (1891), de Emiliano Perneta, Cruz e Souza, Bernardino Lopes e Oscar Rosas.
O Simbolismo é considerado um estilo efêmero, que surgiu inicialmente na Europa, e renovou a poesia brasileira. Entretanto, esse estilo ficou restrito a poucos escritores no Brasil, fato que impediu que o movimento se espalhasse para diversos círculos literários.
Os principais destaques do simbolismo foram: Cruz e Souza, Alphonsus Guimaraens, Emiliano Perneta, Mário Pederneiras e Pedro Kilkerry.
As obras mais importantes desse período são: Missal (prosa), Broquéis (poesia), Tropos e fantasias, Faróis, Últimos sonetos, Setenário das dores de Nossa Senhora, Dona Mística, Kyriale, e Pastoral aos crentes do amor e da morte.
Essas obras, de uma maneira geral, tratavam da morte, da transcendência espiritual, da integração cósmica, do conflito entre matéria e espírito, da angústia, da sublimação sexual, da escravidão, do misticismo e da inevitabilidade.