O filósofo francês René Descartes é considerado o pai da filosofia moderna. Foi ele quem redirecionou o foco da discussão filosófica para o sujeito pensante.
Para ele, era necessário avaliar todas as fontes de conhecimento disponíveis. Esse tipo de análise ficou conhecido como dúvida metódica.
A filosofia moderna diz que o eu pensante existe porque pensa. Descartes defendia ser possível deduzir as verdades fundamentais sobre o sujeito, a natureza do conhecimento e a realidade.
O filósofo John Locke (1632-1704) também traçou caminhos modernos e propôs a aplicação de métodos na investigação da mente humana. Para Locke, a mente chega ao mundo completamente vazia de conteúdo e conquista ideias e conteúdo a partir das experiências.
No período do Iluminismo, os filósofos franceses Jean le Rond d’Alembert e Denis Diderot lançaram uma enciclopédica inovadora com valores contrários à dominação religiosa.
Immanuel Kant também trabalhou com teses racionalistas e empiristas dentro do conceito da filosofia moderna. Segundo Kant, apesar do conhecimento depender das percepções sensoriais, elas não são responsáveis por todo o conhecimento humano.
Com o fim da Idade Média, as formas de pensar o mundo e o universo mudaram. O conhecimento passou a ser analisado num âmbito racional e científico, e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo. Esse foi o cenário que marcou o pensamento filosófico moderno.