A rima é um recurso utilizado nas construções literárias, como versos e poemas. Esse elemento não é obrigatório, mas quando utilizado cria uma forma de melodia e acentuação para o final dos versos.
A rima começou a ser usada na Idade Média, por trovadores. Hoje, as rimas podem ser classificadas quanto à disposição nas estrofes, e de acordo com as classes gramaticais de sua construção.
Podemos definir a rima como uma sucessão de sons repetidos com intervalos regulares ou variados.
As rimas podem ser:
Toante – quando há repetição de sons vocálicos.
Aliterante – quando há repetição de sons consonantais.
Consoante – quando há repetição de todas as letras e sons.
Aguda – quando há rimas de palavras oxítonas.
Esdrúxula – quando há rimas de palavras paroxítonas.
Ricas – quando há rimas de palavras raras.
Pobres – quando há rimas de palavras comuns.
Quanto às combinações, as rimas podem ser:
Emparelhada – quando ocorrem de duas em duas (AABB)
Alternadas – quando ocorrem de forma alternada (ABAB)
Interpoladas – quando ocorrem de forma opostas (ABBA)
Mistas – quando tudo está embaralhado (ABACDCD)
Veja um exemplo de rima interpolada – abba:
“Que nestas serras e campos A
Nossa Senhora, escondida, B
Só sai à noite, vestida B
De estrelas e pirilampos.” A
(Ribeiro Couto)