A Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu no Rio de Janeiro em 2012, chegou ao fim com algumas decisões importantes, mas sem convencer os críticos sobre sua eficiência no que diz respeito ao estímulo da economia verde no mundo. O principal legado da Rio+20 seria a construção definitiva de uma agenda mundial sobre meio ambiente, com a definição de metas específicas de desenvolvimento sustentável para os países ricos e pobres, mas esse projeto ainda vai continuar em discussão nos próximos anos.
É esperado que os principais legados da Rio+20 sejam vistos na prática somente daqui 3 anos. De um modo geral, o evento serviu para dar nova dimensão ao desenvolvimento sustentável, abrindo espaço para várias discussões.
Entre os principais legados da Rio+20 está o fato de que, até 2015, os países participantes da conferência devem definir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, o tratado sobre o clima e a nova regulamentação de proteção aos oceanos.
Os progressos da conferência incluem a discussão sobre a criação de um novo indicador para substituir o Produto Interno Bruto (PIB), o fortalecimento do órgão da ONU para o meio ambiente (Pnuma) e o debate sobre consumo sustentável. Além disso, a Rio+20 resultou na criação do centro de excelência de debates no Rio de Janeiro, órgão que vai analisar o desenvolvimento sustentável no mundo.
A Rio+20 também terá como legado a realização bienal da feira ExpoBrasil Sustentável, no Rio de Janeiro, e um fundo de R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas. Outro ponto importante é que as maiores cidades do mundo se comprometeram a reduzir em 12% as emissões de gases do efeito estufa até 2016.