A teoria da burocracia foi criada por Max Weber em 1940. Entenda!
A teoria da burocracia foi criada por Max Weber, na década de 1940. Segundo esse pensamento, as empresas, ou organizações, precisavam de mais controle e supervisão.
A teoria de Weber fez um mapeamento do poder nas empresas e apontou uma nova forma de gestão. A Teoria da Burocracia tem a racionalidade como base, e determina que os meios de trabalho sejam adequados para o alcance dos objetivos.
A teoria garante que, para garantir a eficiência das empresas, é preciso um modelo ideal de administração, onde existam cargos formais, hierarquia e responsabilidades bem definidas. Para Weber, as organizações bem sucedidas são aquelas que atuam de maneira burocrática.
Weber acreditava que a burocracia significava uma organização eficiente por excelência. A teoria da burocracia criava uma forma impessoal e racional de gerir as empresas. Segundo Weber, “A Burocracia é o único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas”.
Uma organização burocrática é aquela que detalha todas as tarefas da empresa e de que forma elas devem ser executadas pelos colaboradores. Ao contrário do sentido pejorativo que a palavra burocracia tem hoje, que nos remete muitas vezes à lentidão dos serviços públicos do Brasil, a teoria de Weber indicava a burocracia como sendo uma oportunidade de promover a competência técnica e a eficiência.
A Teoria da Burocracia também indicava a necessidade de escolher os melhores colaboradores pelo mérito pessoal. Essa teoria é bastante aplicada por governos e repartições públicas.
Weber acreditava que todos os colaboradores deveriam se comportar cumprindo as normas determinadas pela organização. Pela teoria, apenas a burocracia é capaz de antecipar as ocorrências negativas e garantir o bom desempenho dos negócios.
Os princípios fundamentais da teoria da burocracia de Weber são:
Formalização: regras definidas de administração, que devem ser cumpridas por todos dentro de uma empresa. Todas as regras devem ser formalizadas por escrito.
Divisão do trabalho: definir funções específicas para cada colaborador.
Hierarquia: gestão em pirâmide. A hierarquia necessita de chefias definidas para cada setor da organização.
Impessoalidade: cada funcionário deve cumprir suas tarefas dentro de um sistema formalizado.
Competência técnica e Meritocracia: os funcionários devem ser escolhidos por mérito e precisam passar por avaliações periódicas de desempenho.
Previsibilidade do funcionamento: os funcionários precisam se comportar de acordo com normas e regulamentos da empresa para que as ações se tornem previsíveis.