O transplante de órgãos ocorre quando parte de um órgão, ou o tecido de algum deles é retirado e implantado em outro indivíduo. Basicamente, existem 3 tipos de transplantes.
A autoplástica é quando são transplantados tecidos do mesmo organismo, de um lugar para o outro. A heteroplástica é quando um tecido ou um órgão é transplantado de um organismo para o outro. A heteróloga é quando ocorre o transplante de órgãos ou tecidos de espécies diferentes.
As primeiras experiências com transplantes começaram no século VI a.C. para tentar reparar mutilações. Na modernidade os estudos começaram em 1905 com corações de cães. Depois de anos de estudo, em 1967, o médico sul-africano Christiaan Barnard conseguiu pela primeira vez fazer um transplante de coração humano. Desde então inúmeros transplantes começaram a ser feitos.
Podem doar órgãos tanto pessoas vivas ou mortas. Normalmente a doação de órgão de entre pessoas vivas ocorre entre familiares. Esse procedimento só é aceito se a retirada do órgão do doador não for extremamente maléfica ao seu organismo. A prática médica não permite que se troque uma vida por outra em transplantes.
Os doadores mortos normalmente já avisam que vão deixar que médicos façam o procedimento de retirada de órgãos para que outras pessoas utilizem posteriormente.
Os receptores de órgãos sempre serão orientados sobre os riscos e a necessidade da cirurgia. A prática só é feita se houver hipótese de sucesso clínico comprovada pelo médico.
No Brasil, os primeiros transplantes foram feitos em 1968 com coração e fígado.Um dos grandes problemas brasileiros é a longa fila de pessoas necessitando de órgãos e a falta de doadores.