Um ataque químico ao leste de Damasco deixou 1429 mortos na Síria. Entenda o caso!
No dia 21 de agosto de 2013, a cidade de Damasco, na Síria, foi alvo de um ataque com armas químicas, que teria sido supostamente comandado pelo próprio governo sírio contra civis. Os primeiros números desse triste episódio foram divulgados pela ONG Médicos sem Fronteiras, que dissera que o ataque com armas químicas no leste de Damasco teria matado 355 pessoas.
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Mais tarde, o governo dos Estados Unidos informou que os fatos comprovariam um número muito maior de mortes. Segundo o presidente norte-americano Barack Obama, as forças do regime de Bashar Al-Assad teriam se preparado durante três dias para o ataque químico.
Números extra-oficiais indicam que o atentado matou 1.429 pessoas, incluindo 426 crianças. Análises de laboratório feitas com as roupas e corpos das vítimas teriam revelado a presença do gás neurotóxico Sarin.
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Os governos de vários países do mundo culparam o governo da Síria pelo ataque e afirmaram que só os peritos do regime do presidente Bashar Al-Assad teriam acesso a substâncias como o gás sarin.
Organizações internacionais confirmaram que os sintomas das vítimas dos ataques do dia 21 de agosto apresentam evidências sobre o tipo de arma química utilizada na ação. Todas as provas sugerem que as tropas do governo sírio lançaram foguetes com agentes químicos contra os subúrbios de Damasco.
A maioria das vítimas do ataque apresentou sintomas como asfixia, respiração irregular, espasmos, secreções líquidas no nariz e nos olhos, convulsões e enjôos.
O atentado sírio já é apontado como o maior ataque com armas químicas dos últimos 25 anos. O presidente da Síria, Bashar al-Assad, negou que estivesse por trás do ataque.
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