Os pronomes oblíquos átonos da língua portuguesa podem se posicionar de três formas.
Chamamos de próclise quando o pronome está antes do verbo; mesóclise quando está no meio do verbo; ênclise quando está depois do verbo. Para determinar a posição pronominal são aplicadas as seguintes regras:
Próclise:
+ é usada com palavras ou expressões negativas como não, jamais, nada, ninguém e nunca. Exemplo:
Nada me incomoda.
+ é usada com conjunções subordinativas. São algumas: quando, se, porque, que e conforme.
Exemplo: Quando se fala de futebol, ele domina o assunto.
+ é usada com advérbios.
Exemplo: Aqui me dediquei ao trabalho.
+ é usada com pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.
Exemplo: O cara que me atropelou era meu amigo.
+ é usada em frases interrogativas:
Exemplo: Quando me farão uma proposta?
+ é usada em frases exclamativas ou que mostram desejo.
Exemplo:
Jesus o ama!
Macacos me mordam!
+ é usada com verbo no gerúndio antecedido da proposição em.
Exemplo: Em se tratando de natação, ele é o melhor.
+ Em formas verbais proparoxítonas.
Exemplo: Nós o comensurávamos.
Mesóclise:
+ É usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
Exemplos:
Chamar-me-ão para o jogo.
Chamar-me-iam para o jogo.
Quando houver uma palavra atrativa a próclise deve ser aplicada.
Ênclise:
+ é usada em verbos no infinitivo.
Exemplo: Não quero contratá-lo.
+ é usada em verbos no início das orações.
Exemplo: Contaram-me um segredo.
+ é usada com verbos no imperativo afirmativo:
Exemplo: Meninos, comportem-se.
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