O Cangaço foi um movimento armado que aconteceu no nordeste brasileiro, entre o final do século XIX e o começo do século XX. Os homens que lutavam no movimento eram chamados cangaceiros.
O cangaço era contra as péssimas condições sociais do nordeste, onde os fazendeiros dominavam a sociedade e faziam riqueza com suas terras, e a maioria do povo vivia na miséria.
O cangaço foi um fenômeno social que reivindicava os direitos dos pobres, mas o fazia por meio da violência. Os cangaceiros armados se deslocavam em bandos difundindo o terror pelo sertão.
Entre as ações do cangaço estavam saques a fazendas, sequestros de fazendeiros e ataques a comboios. Apesar das atitudes violentas, os cangaceiros eram respeitados pelos pobres.
Os cangaceiros eram nômades e não seguiam leis. Eles viviam perseguidos por policiais, usavam roupas e chapéus de couro e conheciam muito bem o território do nordeste.
O cangaceiro mais conhecido e temido da história foi Lampião, cujo nome era Virgulino Ferreira da Silva. Lampião foi apelidado de “Rei do Cangaço” e atuou no sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Ele morreu numa emboscada, junto com a mulher Maria Bonita, e teve sua cabeça decepada.
As cabeças dos cangaceiros mortos foram expostas no museu Nina Rodrigues até 1968. Depois desse ano, elas foram finalmente sepultadas.
Depois da morte de Lampião, o cangaço continuou a existir, mas com menos força. O cangaceiro Corisco jurou vingar a morte de Lampião e continuou atuando no cangaço até maio de 1940, quando também acabou morrendo em confronto com policiais.
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