O pai da aviação, Alberto Santos Dumont, nasceu em 20 de julho de 1873 no município de Palmira, em Minas Gerais.
Desde a infância, Santos Dumont demonstrou interesse pelas máquinas, o que o direcionou aos estudos da mecânica, da física, da química e da eletricidade.
Em 1891, Santos Dumont foi para a França completar os estudos. Nesse período, ele já tinha a vontade de voar.
Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado e um ano depois, construiu e voou no balão Brasil.
No dia 20 de setembro de 1898, Santos Dumont realizou o primeiro vôo de um balão com propulsão própria.
Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu a Santos Dumont um hangar para ele fazer suas experiências. A partir daí ele construiu vários dirigíveis.
Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.
Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis, invenção de Santos Dumont, voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Depois disso, Santos Dumont conseguiu voar por distâncias maiores e construiu novos aviões.
Infelizmente, o brasileiro não patenteava suas invenções, então seus projetos foram aperfeiçoados por inventores como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Santos Dumont já estava com a saúde abalada. Ele realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909 e depois fechou sua oficina e se isolou do convívio social.
Depois que os aeroplanos começaram a ser usados em guerras, Santos Dumont ficou frustrado ao ver sua invenção sendo usada com finalidades bélicas.
O inventor brasileiro entrou em depressão e encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu um chalé.
Em 1932, com a explosão da Revolução Constitucionalista, Santos Dumont ficou ainda mais angustiado. No dia 23 de julho de 1932, quando aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, Santos Dumont se suicidou, aos 59 anos de idade. Ele não deixou descendentes.
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