A poesia parnasiana no Brasil

A poesia parnasiana no Brasil

A poesia parnasiana chegou ao Brasil no século XIX.

A poesia parnasiana chegou ao Brasil numa época de grandes acontecimentos históricos, como a Abolição da Escravatura de 1888. Esse tipo de texto literário caminhou próximo à tendência do Realismo-Naturalismo brasileiro, sendo referenciado como a manifestação poética desse movimento.

Você sabe o que é poesia?

O parnasianismo surgiu na França com os poetas Baudelaire e Théophile Gautier. Esse tipo de poesia é marcado por um ideal de perfeição estética.

O estilo foi consagrado no Brasil, inicialmente por meio da obra Fanfarras (1882), de Teófilo Dias. Entretanto, no Brasil, o maior nome da poesia parnasiana foi, sem dúvida, Olavo Bilac.

A poesia parnasiana rejeitava a linguagem declamatória e coloquial, características do Romantismo. O parnasianismo era voltado às descrições, ao ritmo e à objetividade temática. Era uma poesia objetiva e impessoal.

O autor parnasiano defendia a “arte pela arte”. Ele buscava na Grécia e na Roma Antiga os temas para os poemas.

Os grandes mestres da poesia parnasiana brasileira foram: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac. Suas principais obras foram: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias(1883), Versos e Versões(1887), Poesias (1888), Crônicas e novelas (1894), Crítica e fantasia (1904), Conferências literárias (1906), Dicionário de rimas (1913), Tratado de versificação (1910), e Ironia e piedade, crônicas (1916).

A poesia parnasiana permaneceu forte e presente no Brasil até 1922, ano em que aconteceu a Semana de Arte Moderna.

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