Atentados na Líbia

Atentados na Líbia

Desde setembro de 2012, consulados internacionais têm sido alvo de milícias na Líbia.

Em 2012, a missão diplomática norte-americana em Benghazi, na Líbia, foi atacada por um grupo fortemente armado. O ataque começou durante a noite em um complexo que serve para proteger o prédio do consulado. Quatro pessoas foram mortas, incluindo o embaixador dos EUA, J. Christopher Stevens.

O ataque foi fortemente condenado pelos governos da Líbia, Estados Unidos e muitos outros países do mundo. Muitos líbios fizeram manifestações públicas contra as milícias que haviam se formado durante a guerra civil da Líbia como oposição ao ditador Gaddafi.

Depois desse ataque, os Estados Unidos aumentaram a segurança de suas instalações diplomáticas e militares.

Inicialmente, o governo líbio disse que o ato tinha todas as características de um ataque terrorista. Eles apontaram para a data de aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 e para o tipo de armas usadas. Por vários dias depois do ataque a administração Obama reivindicou uma resposta aos ataques.

Depois de alguns dias, o FBI descobriu que o ataque tinha sido de fato premeditado por militantes islâmicos.

Em um relatório preliminar lançado em 23 de abril de 2013, cinco comissões da Câmara Americana escreveram que a administração Obama tinha “voluntariamente perpetuado uma narrativa deliberadamente enganosa e incompleta sobre os ataques”.

Em 2013, outro ato terrorista na Líbia chamou a atenção do mundo: a embaixada francesa na Líbia foi atingida por um carro-bomba, ferindo dois guardas. O carro carregado de explosivos foi detonado em frente ao prédio da embaixada em Tripoli.

As missões diplomáticas têm sido alvo na Líbia desde setembro de 2012. Em Paris, o presidente francês, François Hollande, disse que o carro-bomba atingiu não só a França, mas “todos os países da comunidade internacional envolvidos na luta contra o terrorismo”.

Diante desses ataques na Líbia, os Consulados britânico, italiano e tunisino têm alertado seus cidadãos sobre uma “ameaça iminente” contra estrangeiros no país.

Hoje, a Líbia está tomada por milícias ilegais que utilizam a violência e a luta armada como forma de protesto.

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