Questões éticas e científicas rondam as discussões sobre a clonagem de seres humanos. Os avanços e novas descobertas da biomedicina e da engenharia genética apontam para um futuro onde clonar um ser humano será possível. Mas, até que ponto isso é correto ou relevante para a humanidade?
Algumas leis de proteção do ser humano, da natureza e da biodiversidade questionam a possibilidade da clonagem alegando que é preciso assegurar a proteção da vida humana e de suas características em relação à dignidade, inviolabilidade, e identidade do ser humano. No entanto, o descobrimento do genoma humano deixa evidente os objetivos dos cientistas.
A clonagem humana é a possibilidade de duplicação das células embrionárias para fins terapêuticos ou reprodutivos. A técnica não é vista com bons olhos por diversas religiões e por alguns juristas.
Em 1997, foi criada a Declaração Universal do Genoma Humano e dos Direitos Humanos, da Unesco. Este documento mostra, em seu artigo 11, que não são permitidas práticas contrárias à dignidade humana, tais como a clonagem reprodutiva.
Deixando de lado a polêmica sobre o assunto, é preciso um intenso debate sobre os prováveis riscos e benefícios das técnicas de clonagem, afinal, a clonagem também poderia ser utilizada para evitar doenças.
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