Existem três tipos de hidretos, classificados segundo sua natureza de ligação.
Os hidretos são compostos orgânicos em que o elemento mais eletronegativo é o hidrogênio (H). Esse tipo de composto pode ser classificado conforme o tipo de ligação química que estabelece, podendo ser iônicos, covalentes e metálicos.
Podemos classificar os hidretos como: compostos binários em que um dos elementos é o hidrogênio. A quantidade de hidrogênio nos hidretos é regida pelas leis da troca eletrônica.
Assim temos que:
No caso dos hidretos iônicos, existe uma combinação do hidrogênio com elementos metálicos, como o sódio, o cálcio, o ouro, entre outros. Nesse tipo de hidreto acontece uma acentuada tendência a ceder elétrons.
Com relação aos hidretos moleculares, existe uma combinação do hidrogênio com elementos não-metálicos, como o oxigênio, o nitrogênio, o enxofre, entre outros. Nesse caso, os compostos apresentam alta eletronegatividade, sendo capazes de captar elétrons.
Todo hidreto metálico é expresso da seguinte forma: usa-se o nome do metal que participa do composto, como: Hidreto de Sódio (NaH), Hidreto de Cálcio (CaH2).
Caso o metal tenha vários números de oxidação possíveis, o composto é expresso assim: Hidreto de Ferro II (FeH2), Hidreto de Ferro III (FeH3).
De acordo com as três classificações de hidretos, temos:
Hidretos iônicos – são os hidretos formados pelos elementos da família 1A e 2A, alcalinos e alcalinos terrosos. Nesses casos, o hidrogênio se comporta como um halogênio e recebe um elétron do metal formando um íon hidreto (H-).
Hidretos covalentes – são os hidretos formados pelos elementos do bloco p, como boro e alumínio; e dos grupos 4-7 e berílio.
Hidretos de metais de transição – são os hidretos em que as moléculas de hidrogênio se dissociam e os átomos de hidrogênio entram nos sítios intersticiais. Estes hidretos não são estequiométricos.
Vale lembrar que a classificação dos hidretos é feita levando em conta sua natureza de ligação e sua estrutura.
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