Histórico do conflito entre Israelenses e Palestinos

Histórico do conflito entre Israelenses e Palestinos

O Conflito entre israelenses e palestinos tem motivos religiosos, políticos-territoriais, históricos, e naturais. Sobretudo todos esses motivos se envolvem (tem uma ligação).

Para os palestinos Jerusalém representa a terra santa árabe onde Maomé teria ascendido aos céus, mas para os os israelenses Jerusalém é o local onde foi edificado e onde se edificará novamente o templo, essa diferença gera conflitos pelo controle de Jerusalém, além de Jerusalém há conflitos pelos territórios da Cisjordânia e Faixa de Gaza. Esses territórios foram ocupados por palestinos durante o Império Romano, hoje esses territórios estão sobre controle israelense. Esse controle é mantido por assentamentos israelenses fortificados. Para os palestinos tal teritório os pertence baseados no contexto histórico de serem herdereiros do lendário Abrãao, baseados nessa mesma justificativa inraelenses contestam esse territórios.

A disputa também se deve as recursos naturais presentes na região, como: água, petróleo e outros.

Outro fator contribunte é a influência ocidental no conflito. Com forte apoio americano Israel garante sua superiodade no conflito e sobre os demais países no Oriente Médio, a parceria americana e israelense torna o conflito desigual, os lado israelense eé dotado de fortes armamentos e outros mais, em compensação o lado palestino é enfraquecido e despreparado.

Cronologia do Conflito:

1917 – Declaração do Reino UnidoO Reino Unido divulga a Declaração de Balfour, que concede aos judeus direitos políticos como nação, e foi vista pelo povo judeu como uma promessa para a formação de um Estado Judeu nos territórios palestinos.

1947 – Plano de partilha da ONUAssembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprova plano para partilha da Palestina, ou seja, a criação de Israel e de um Estado palestino. Até então, a região era uma colônia britânica. A partilha é rejeitada por árabes e palestinos, que prometem lutar contra a formação do Estado judaico.

1949 – Expansão das fronteirasEm 1949 Israel vence guerra árabe-israelense e expande fronteiras. Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficam com a Jordânia; Gaza, com o Egito.Vários outros conflitos armados ocorreram entre o Estado de Israel e os árabes e palestinos tendo como foco Israel e seu território. No que concerne à conquista de terras, é importante destacar também a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel conquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e as colinas do Golã (Síria).Em 1982, seguindo um acordo entre Israel e o Egito alcançado três anos antes, os israelenses se retiram do Sinai.

A Cisjordânia e a Faixa de Gaza tornaram-se duas unidades geográficas distintas com o resultado da Linha de Armistício de 1949, que separou o novo Estado judaico de Israel de outras partes da chamada Palestina.

A Assembléia-Geral da ONU aprovou em 1947 a partilha da Palestina em dois Estados: um árabe e outro judaico.

1987 – Entre 1987 e 1993, os palestinos empreenderam uma revolta popular contra Israel que ficou conhecida como Intifada. Marcada pelo uso de armas simples, como paus e pedras lançadas pelos palestinos contra os israelenses, a Intifada incluiu também uma série de atentados graves contra judeus.

1993 – Em 1993, na Noruega, Israel se compromete a devolver os territórios ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo. Israel deixa boa parte dos centros urbanos palestinos em Gaza e Cisjordânia, dando autonomia aos palestinos, mas mantém encraves. O prazo é adiado devido a impasses sobre Jerusalém, o retorno de refugiados palestinos, os assentamentos judaicos e atentados terroristas palestinos.

1998 – Após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo (93) e o de Wye Plantation (98), Israel entregou porções de terra aos palestinos.

2000 – Em julho de 2000, em Camp David (EUA), Israel ofereceu soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental e a retirada de quase todas as áreas ocupadas, mas Iasser Arafat [morto 11 de novembro de 2004, após ficar internado durante 14 dias em um hospital militar na França] exigiu soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém e a volta dos refugiados. Israel recusou.

2000 – O segundo levante popular palestino contra Israel que teve início em setembro de 2000 ficou conhecido como segunda Intifada, e começou quando o então premiê de Israel, Ariel Sharon, visitou a Esplanada das Mesquitas, local mais sagrado de Jerusalém para palestinos e judeus (que o chamam de Monte do Templo).

2002 – Israel começa a erguer uma barreira para se separar das áreas palestinas com o objetivo de impedir a entrada de terroristas. Palestinos afirmam que a construção do muro é uma anexação de território. A construção inclui série de muros de concreto, trincheiras fundas e cercas duplas equipadas com sensores eletrônicos

2002 – Em outubro de 2002, um enviado dos EUA apresenta pela primeira vez um esboço do plano de paz internacional elaborado pelo Quarteto [EUA, Rússia, União Européia e ONU]. O novo plano segue as linhas traçadas pelo presidente dos EUA, George W. Bush. Prevê o fim da violência, seguido por reformas políticas e nos serviços de segurança palestinos e a retirada de Israel de territórios ocupados.Forças israelenses cercam Arafat na Muqata (QG do líder) em meio a uma ampla ofensiva lançada após uma onda de ataques terroristas em Israel. Arafat fica proibido por Israel de deixar a Muqata. Fica confinado até antes de sua morte, em novembro de 2004.

2003 – O plano é oficializado em 2003. Seu texto propõe um cessar-fogo bilateral, a retirada israelense das cidades palestinas e a criação de um Estado palestino provisório em partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza. Em uma última fase, seria negociado o futuro de Jerusalém, os assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e as fronteiras. Não é mencionado no texto a exigência do governo israelense de que o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, morto em 11 de novembro último, seja removido do cargo. Apenas diz que os palestinos precisam de uma liderança que atue duramente contra o terror.

2003 – Em maio, assume o cargo de premiê palestino o moderado Mahmoud Abbas, indicado por Iasser Arafat após ampla pressão internacional.Abbas renuncia cerca de quatro meses depois após divergências com Arafat em relação ao controle da segurança palestina.

2004 – Em novembro, morre o líder da Organização pela Libertação da Palestina, Yasser Arafat.

2005 – Em janeiro, Mahmoud Abbas vence as eleições e se torna o novo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Um ano depois, a frustração com seu partido, o Fatah, acusado de corrupção, colabora para a vitória do movimento rival Hamas nas eleições parlamentares palestinas, levando o islâmico Ismail Haniyeh ao posto de premiê.A vitória do Hamas levou a comunidade internacional –liderada pelos EUA e por Israel– a empreenderem um boicote financeiro à ANP, detonando crises internas e episódios de violência.

2005 – Lançado pelo premiê israelense, o plano unilateral de Sharon –que alega ter tomado essa iniciativa por não contar com interlocutores confiáveis no lado palestino– visa retirar de Gaza e parte da Cisjordânia 25 assentamentos judaicos e suas forças militares. Convivem hoje no território 1,3 milhão de palestinos e cerca de 8.500 judeus. Facções contrárias à retirada adotam o discurso de não desistir de nenhum centímetro de terra. 2006 – Afastamento de SharonEm janeiro, o então premiê israelense Ariel Sharon sofre um derrame cerebral e entra em coma. Ele é substituído interinamente pelo atual premiê, Ehud Olmert. Em março, eleições israelenses dão a vitória ao partido Kadima (centro), de Olmert, e após formar uma coalizão o líder é confirmado no posto de premiê israelense.

2007 – Após meses de negociações, os partidos palestinos rivais Fatah (do presidente da ANP, Mahmoud Abbas) e Hamas (do premiê palestino, Ismail Haniyeh) concordam com a criação de um novo gabinete com poder compartilhado. O acordo foi fechado em Meca (Arábia Saudita) em uma reunião com Abbas, Haniyeh e o líder político do Hamas na Síria, Khaled Meshaal, no dia 8 de fevereiro.

Acordo de paz- Várias tentativas foram feitas para ser realizado o importante acoprdo de paz, mas a intolerância de ambos lados envolvidos além de outros fatores impede isso.

Fonte: http://israelensesepalestinos.blogspot.com.br/

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