O governo argentino tem trabalhado para limitar a liberdade de expressão no país. Entenda o caso!
A Argentina vive uma polêmica entre o governo e o maior grupo de comunicação do país, o Clarín. O país enfrenta uma possível intervenção estatal no grupo, fato que pode reduzir e prejudicar ainda mais a liberdade de imprensa dos argentinos.
O Clarín é o maior crítico do governo de Cristina Kirchner. Essa realidade levou a presidente argentina a atacar o grupo de comunicação.
As restrições à liberdade de expressão são frequentes no país. Os primeiros conflitos entre o governo e os meios de comunicação surgiram em 2008. Desde então, a presidente Cristina Kirchner passou a limitar a cobertura jornalística no país.
Uma comissão da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) foi enviada à Argentina para avaliar as condições de trabalho dos jornalistas. O relatório do grupo mostrou uma “deterioração da liberdade de imprensa e de expressão” no país.
Segundo a SIP, o governo tem usado seu poder estatal para abusar da publicidade oficial, prejudicar o jornalismo e impor restrições à imprensa. Além disso, casos de violência contra jornalistas também foram registrados no país.
A Argentina aprovou a chamada Lei de Meios Audiovisuais, que considera jornalistas e meios de comunicação privados como inimigos do projeto de poder kirchnerista. Essa restrição à atuação da imprensa tem chamado a atenção do mundo todo e muitos países já se mostraram contrários às ações do governo argentino.
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