A Rodovia Transamazônica, também conhecida como BR-230, foi projetada pelo general Emílio Garrastazu Médici, que governou o Brasil durante a ditadura, de 1969 a 1974. A rodovia é considerada uma das grandes obras do governo militar no país e foi construída num momento de economia aquecida.
Médici considerava o projeto da transamazônica faraônico. A rodovia foi projetada para ter 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Nordeste do Brasil e chegando também ao Peru e ao Equador.
Essa rodovia transversal foi inaugurada em 27 de setembro de 1972. Na ocasião, uma Castanheira foi derrubada em homenagem à obra. O tronco da Castanheira ainda existe na cidade de Altamira.
Atualmente, a rodovia transamazônica se encontra numa situação crítica, principalmente na região onde está sendo construída a usina de Belo Monte. São muitos buracos e trechos de lama que servem como verdadeiros atoleiros para os veículos que circulam na Transamazônica.
Em 40 anos de obras, apenas 20% da rodovia foram asfaltados no estado do Pará, região que conta com a maior extensão da Transamazônica.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), obras de recuperação e manutenção da rodovia Transamazônica estão em andamento. A expectativa é que a conclusão dos trabalhos de melhorias aconteça em julho de 2015.
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