O Coronelismo foi um sistema político que vigorou no Brasil no início do período republicano, no final do século XIX e começo do XX. O nome coronelismo é uma referência ao poder político dos coronéis.
Esse período político foi dominado pelo chamado voto de cabresto, que consistia na manipulação e compra de votos. Capangas dos coronéis usavam a força para intimidar os eleitores.
O Coronelismo também era marcado pela fraude eleitoral. Nesse período também aconteceu a Política do café-com-leite, onde os fazendeiros dos estados de São Paulo e Minas Gerais controlavam o cenário político, dividindo o poder. Acordos políticos baseados na troca de favores também eram frequentes.
Cada coronel tinha seu curral eleitoral, onde todos eram obrigados a votar em candidatos pré-determinados. Quem não contribuía para a manutenção do poder político dos coronéis era punido.
O Coronelismo só perdeu força em 1930, no governo do presidente Getúlio Vargas. A queda desse tipo de política se deu a partir de grandes transformações na sociedade brasileira, onde o eleitor se tornou menos submisso e o êxodo rural se intensificou.
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