Di Cavalcanti foi um importante artista brasileiro e ajudou a idealizar a Semana de Arte Moderna de 1922.
Emiliano Di Cavalcanti é um nome de destaque na arte brasileira. O artista nasceu em 1897, no Rio de Janeiro. Em 1914, depois de ficar órfão de pai, Di Cavalcanti começa a fazer ilustrações para a Revista Fon Fon como forma de ganhar algum dinheiro para o seu sustento.
Na juventude, Di estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Nesse período, ele continuava trabalhando com ilustrações e pintura.
Di Cavalcanti costumava frequentar o atelier do artista impressionista George Elpons, de quem se tornou amigo. O pintor também se aproximou de Mário e Oswald de Andrade.
Em 1921, Di Cavalcanti começou a focar seus esforços na arte moderna. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, ele ajuda a idealizar a Semana de Arte Moderna, que aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo.
Em 1923, Di viaja para Paris, cidade onde vive até 1925 para frequentar a Academia Ranson. Nessa época, o artista brasileiro expôs seus trabalhos em várias cidades europeias, como Londres, Berlim, Bruxelas e Amsterdan. Di Cavalcanti conheceu vários artistas europeus, entre eles Picasso, Matisse, Eric Satie e Jean Cocteau.
Em 1926, Di volta para o Brasil e ingressa no Partido Comunista. A partir de 1930, Di Cavalcanti faz várias exposições em salões de arte nacionais e internacionais.
Em 1932, o artista é preso durante a Revolução Paulista. Ao sair da prisão, ele se casa com a pintora Noêmia Mourão.
Di continua trabalhando com desenhos, ilustrações e pinturas. Ele volta para Paris, em 1938, e trabalha na rádio Diffusion Française. Ele fica em Paris até 1940.
O artista ilustrou livros para Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, Di participa com os artistas Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19.
Depois de 1951, Di Cavalcanti faz uma doação de mais de 500 desenhos para o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1956, ele participa da Bienal de Veneza.
O artista continuou produzindo durante as décadas de 60 e 70. Di Cavalcanti morreu no dia 26 de outubro de 1976, no Rio de Janeiro.
As principais obras do artista foram: Pierrete, Pierrot, Samba, Mangue, Cinco moças de Guaratinguetá, Mulheres com frutas, Nu e figuras, Retrato de Beryl, Tempos Modernos, Tempestade e Duas Mulatas.
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