A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha, foi um conflito armado que aconteceu no Rio Grande do Sul, mais especificamente na província de São Pedro. A guerra aconteceu entre setembro de 1835 e março de 1845.
Os manifestantes eram contra o governo imperial e tinham objetivos republicanos. Os liberais lutavam pela autonomia das províncias e contra os altos impostos que eram cobrados no comércio de couro e charque. Eles também reclamavam da concorrência que sofriam do charque platino, que era produzido por Uruguai e Argentina, e comercializado no Brasil com preços mais baixos.
Os farroupilhas eram comandados por Bento Gonçalves e Antônio de Souza Neto. Os manifestantes alcançaram vitórias importantes contra as forças do império português no ano de 1836.
Os farroupilhas conseguiram, inclusive, instituir a República Rio-Grandense, da qual Bento Gonçalves tornou-se presidente. Porto Alegre foi nomeada a capital da província.
Em 24 de julho de 1839, os farroupilhas também conseguiram proclamar a República Juliana, em Santa Catarina. Essa ação foi comandada por Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro.
O movimento separatista começou a encontrar ainda mais resistência do império em 1842, quando o Duque de Caxias comandou um movimento para acabar com a revolução.
Em 1840, Dom Pedro decidiu pacificar o Brasil e propôs anistiar os revoltosos, mas a proposta não foi aceita e as rebeliões continuaram.
Vários conflitos militares aconteceram até o ano de 1845, quando os farroupilhas se viram obrigados a aceitar um acordo. Com o fim da Guerra dos Farrapos, a República Rio-Grandense voltou a fazer parte do Império brasileiro.
A Guerra dos Farrapos foi a mais longa revolta da população civil brasileira. Ao fim dos conflitos, todos os revoltosos foram anistiados e os oficiais farroupilhas passaram a integrar o exército do império português.
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