Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, em Qunu, na África do Sul. Ele é reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes líderes políticos do mundo, e sua luta contra o sistema do Apartheid foi marcante e determinante para o futuro da África do Sul.
Mandela se formou em direito e foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999. Mas, antes disso, passou por momentos difíceis tentando acabar com o Apartheid, regime de segregação racial que existia na África do Sul e obrigava os negros a viverem separados dos brancos.
Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid em torno de1942, quando entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano.
Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Em 1955, ele participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.
A luta de Mandela sempre foi pacífica, mas sua opinião mudou em 21 de marco de 1960, quando policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas.
Este dia ficou conhecido como “O Massacre de Sharpeville”. Depois disso, Mandela começou a defender a luta armada contra o sistema do Apartheid.
Em 1962, Mandela foi preso e condenado a cinco anos de prisão por incentivar greves e, em 1964, foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas.
Ele permaneceu preso de 1964 a 1990, e isso fez com que ele se tornasse símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Durante seu período de prisão, Mandela recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo.
A pressão internacional fez com que, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk, solicitasse em 11 de fevereiro de 1990, que Mandela fosse colocado em liberdade.
Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul. E, finalmente em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro de seu país.
Depois de deixar a presidência da África do Sul, Nelson Mandela passou a se dedicar a causas sociais, em prol dos direito humanos.
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