A presença portuguesa na África teve início no auge da colonização europeia, no século XV. Os portugueses colocaram em prática uma verdadeira expansão marítima pelo continente.
Em 1460, Diogo Gomes descobriu Cabo Verde e deu início à ocupação das ilhas num processo de povoamento que seguiu até ao século XIX. Os territórios do continente africano foram os primeiros ocupados pela coroa portuguesa.
A África colonial portuguesa foi extremamente explorada entre os anos de 1483 e 1575.
No século XV os portugueses estabeleceram feitorias nos portos do litoral oeste africano, ocupando regiões para a exploração do ouro, do marfim, da malagueta e de escravos.
Depois disso, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, dando início à colonização da costa oriental da África.
Os portugueses se firmaram, principalmente, em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.
A exploração agropecuária foi um marco da expansão territorial marítima portuguesa. Em 1434, os portugueses passaram o cabo Bojador e começaram a alcançar cada vez mais lucro. O monopólio da navegação na costa oeste Africana foi decretado por Portugal em 1443.
Em 1455 começa na região de Madeira um forte desenvolvimento da indústria de açúcar.
Um tratado chamado de Alcáçovas-Toledo, assinado em 1479, reconheceu o domínio português sobre as descobertas das Ilhas Canárias, o que concedia aos portugueses os direitos sobre a costa da Mina e o Golfo da Guiné.
Em 1482, D. João II determinou a construção de uma feitoria da coroa para exploração e comércio. O chamado “Castelo de São Jorge da Mina” foi importante para o comércio e a troca de trigo, tecidos, cavalos, conchas, ouro e escravos.
Durante os séculos de colonização portuguesa na África criou-se uma dependência política e econômica das colônias para com a coroa. Assim, as colônias portuguesas foram as últimas a conseguirem a independência no continente.
Angola, por exemplo, só alcançou sua independência de Portugal em 11 de novembro de 1975.
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