A Usina de Belo Monte está sendo construída no Rio Xingu, no Pará, e deve entrar em operação em fevereiro de 2015.
A Usina de Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no estado do Pará, tem dividido opiniões. Ambientalistas e grupos indígenas são contrários à construção da usina, mas o Governo Federal afirma que a obra é fundamental para garantir a eficiência energética do Brasil.
Segundo o governo, a Usina de Belo Monte vai produzir energia suficiente para abastecer 40% do consumo residencial do Brasil. Esta já está sendo considerada a maior obra de infraestrutura do País.
Serão 24 turbinas que devem começar a operar entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2019. A hidrelétrica terá capacidade de 11.233,1 megawatts (MW) de potência.
A obra está dentro do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, uma das bandeiras do governo do PT. O projeto só foi possível graças a um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O financiamento, que será pago em 30 anos, chega ao valor de R$ 22,5 bilhões.
As grandes reclamações contra a usina dizem respeito aos impactos socioambientais que ela causará. A construção da usina vai acarretar no alagamento de uma área enorme. A hidrelétrica vai interferir diretamente em cinco municípios do Pará: Altamira, Brasil Novo, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Anapu. Além disso, a obra vai mudar a vazão na área da Volta Grande do Xingu, alterando as condições de vida das etnias indígenas Juruna e Arara, que vivem na região.
O governo federal já prevê a construção de 4,1 mil casas para o reassentamento urbano coletivo da população afetada pela obra.
A organização internacional Greenpeace condenou as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com a ong, a Usina de Belo Monte deve gerar mais energia para as empresas amazônicas do que para a população brasileira. A cidade de Altamira deve ser uma das mais impactadas pelas obras.
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