A segunda guerra mundial

A segunda guerra mundial

As tendências sociais no mundo foram possibilitadas pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945), envolvendo-se em interesses econômicos. Também foi marcada pelo interesse da defesa ideológica que colocavam em disputa a visão política e social.
 
O mundo estava dividido pelas doutrinas do Fascismo, na Itália; do nazismo e do anti-semitismo na Alemanha e do comunismo da União Soviética. Nos grandes países industrializados a guerra refletiu a disputa econômica e política, como também um confronto em torno do melhor modelo ideológico com capacidade de orientar o momento histórico que o mundo vivia, ou seja, o desenvolvimento da humanidade.
 
Havia um equilíbrio precário no que diz respeito as relações exteriores que o mundo apresentava desde o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, e foi testado ao extremo pela Alemanha liderada por Hitler, ao mesmo tempo que, na União Soviética se consolidava o comunismo. A Alemanha ocupou a Áustria em 1938 e, logo em seguida a região de Sudetos na Tchecoslováquia, deixando evidente que os planos de Hitler não eram apenas para as terras de idioma alemão, o nazismo que era visto como defesa contra o comunismo, começou a se mostrar uma faca de dois gumes.

O nazismo, aparentemente, parecia estar com o caminho aberto para seus objetivos, devido às negociações dos chefes de Estado da Inglaterra, França, Itália e da própria Alemanha que, na conferencia de Munique, reconhecer o direito dos alemães de anexar à região dos Sudetos. Existem alguns historiadores que acreditam que a Conferência de Munique foi apenas criada para empurrarem a Alemanha contra a União Soviética, em vista que a reunião legitimou a invasão alemã em território russo, ao perceber o apoio francês e inglês, Hitler sentiu-se mais confiante, ao mesmo tempo, assinou um pacto de não-agressão ao ditador russo Josef Stálin, então, em setembro de 1939, as tropas alemãs invadiram a Polônia, dando início a guerra que resultou na morte de 40 milhões de pessoas até seu fim, em 1945.

Quando Hitler subiu ao poder em 1933, suas idéias racistas e de superioridade difundidas pelo nazismo tornou-se fermento ideológico para o país, o que os uniu de uma forma sólida, dando início a uma verdadeira cruzada em nome do império ariano. E a Polônia foi o exemplo mais trágico dos pensamentos nazistas, 5,8 milhões de poloneses foram exterminados pelas tropas alemãs e, deste número, apenas 123 mil eram militares preparados, ou seja, o alvo dos alemães eram principalmente os civis judeus. Observando por este prisma fica claro que a guerra criada pela Alemanha era uma guerra de extermínio aos povos que os nazistas julgavam inferiores e indesejáveis, tais como: Judeus, Eslavos, Ciganos, Homossexuais e os deficientes físicos ou mentais.

Os campos de concentração foram criados exclusivamente para acabar com os inimigos do nazismo e, estes por sua vez eram exterminados em ritmo industrial, mesmo assim, havia a preocupação das autoridades alemãs para criar métodos mais eficientes e mais baratos e ainda que pudessem matar mais pessoas em menor tempo e o maior número possível. Aqueles que eram trazidos para os campos de concentração eram expropriados e todos seus bens eram confiscados pelos alemães e, como se não bastasse eles ainda ganhavam dinheiro fabricando sabão com gordura humana e botões com ossos.

Inspirados pela rápida vitória sobre a Polônia, as tropas alemãs atacaram a França que sucumbiu em poucos dias ao poder alemão, logo em seguida partiram para a Inglaterra que resistiu ao ataque da Alemanha e seus aliados até o fim da guerra. Winston Churchill, o primeiro-ministro britânico, foi o primeiro a perceber a ameaça nazista.

Em 1941, Hitler atacou a União Soviética, rompendo assim o acordo com Stálin e ainda fez questão de invadir primeiro, Leningrado que era o símbolo da Revolução Russa de 1917, contudo, Leningrado resistiu embora ficou sem luz e sem suprimentos devido ao cerco que durou 900 dias. Os russos não se rendiam e contaram com a ajuda de seu inverno rigoroso,  que os alemães não estavam acostumados, mesmo assim os nazistas chegaram a 30 quilômetros de Moscou. Foi neste momento que aconteceu a virada no front oriental europeu, o general Zukhov, comandante do exército, convenceu Stálin a trazer para a Europa as tropas russas que estavam no extremo oriente da União Soviética, na Ásia para conter uma possível invasão japonesa. E, essa manobra, mesmo arriscada, teve um papel decisivo na contenção das tropas alemãs.

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