BRICs e a economia mundial

BRICs e a economia mundial

A sigla BRICs se refere a quatro países que se destacaram rapidamente na economia mundial nos últimos anos: Brasil, Rússia, Índia e China. O termo foi criado em 2001 por um economista de uma empresa americana especializada no assunto. Os 4 integrantes do BRICs estão com a economia em pleno desenvolvimento. Em artigo de comparação com outras nações, publicado em 2005, economistas chegaram a avaliar a integração de México e Coreia do Sul ao grupo. Porém a economia desses dois países já é considerada mais desenvolvida que a dos BRICs.

A empresa que publicou a tese acredita que os quatro países poderiam dominar a economia mundial em uma projeção até 2050. Em dados, os BRICs possuem 25% das terras do planeta e 40% da população mundial. O PIB é de aproximadamente 18 trilhões de dólares. Em vários outros aspectos analisados, as quatro nações formariam a maior instituição econômica mundial em crescimento e potência.

Os BRICs têm atuado de forma inteligente na política internacional. Amigos e aliados da União Europeia e dos EUA, vários acordos de cooperação estão sendo firmados, tanto no que tange à tecnologia quanto a área comercial.

A teoria da Goldman Sachs prevê que Brasil e Rússia se tornem os maiores produtores de matéria-prima enquanto Índia e China a maior potência de prestação de serviços e produtos manufaturados. Porém, desses quatro países, o Brasil parece ser o único que pode manter todos os elementos econômicos do crescimento.

A equipe da Goldman Sachs tem publicado relatórios com avaliação do crescimento econômico dos quatro países e a integração dos mesmos na economia mundial. O último documento, publicado em 2010, atesta que a China tem condições de ultrapassar os EUA na capitalização de mercado de capital em 2030 e se tornar o maior mercado de ações do planeta. Juntos, os Brics poderiam em 20 anos ser donos de 41% das capitalizações de mercado de todo o mundo.

Outros números já estão alimentando as expectativas de Brasil, Rússia, Índia e China: a revista Forbes divulgou em março desse ano que os quatro países ultrapassaram a Europa em número de bilionários. Por enquanto a diferença é quase que insignificante: de apenas 1. Porém, para os antigos pobres e tidos como emergentes qualquer detalhe faz a diferença. Será que os BRICs já se colocam na posição de “donos do mundo” para 2040?

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