O conclave para a escolha de um Papa deve ser chamado pelo Cardeal Decano.
Com a renúncia de Bento XVI, no dia 28 de fevereiro de 2013, a Igreja Católica precisou se reunir em conclave para escolher um novo Papa antes da Páscoa. Essa escolha é feita por um colégio de cardeais que se reúne no Vaticano a portas fechadas.
Essa reunião deve contar com a presença de todos os cardeais do mundo que tenham menos de 80 anos. Os religiosos devem viajar a Roma para decidir os rumos da igreja. Atualmente, existem 135 cardeais habilitados para votar no nome do novo Papa, entre eles seis brasileiros.
Quando o novo pontífice é eleito, ele recebe um nome especial para honrar a tradição da igreja. Segundo o Vaticano, o conclave deve acontecer, no máximo, 20 dias após a renúncia do Papa.
O período que se passa entre a morte ou renúncia de um Papa e a escolha de um novo religioso é chamado de Sé Vacante. Na história da igreja, o último pontífice a renunciar, antes de Bento XVI, foi Celestino V, em 1294.
O conclave para a escolha de um Papa é chamado pelo Cardeal Decano. Esse religioso é o responsável por reunir todos os cardeais da Igreja Católica no Vaticano. Durante o conclave, os cardeais ficam isolados em celas particulares e se encontram duas vezes por dia na Capela Sistina para votar.
O primeiro dia é marcado por apenas uma votação, e nos dias seguintes, os cardeais se encontram duas vezes para oração e reflexões.
A escolha do Papa é feita por meio de votação, que acontece em urnas. Pela eleição, o Papa deve escolhido por maioria absoluta.
Os cardeais não têm o direito de votar em si mesmos e precisam prestar um juramento de respeito ao voto secreto. Quando há uma definição sobre o nome do Papa, uma fumaça branca sai da chaminé para avisar aos fiéis católicos de que a decisão foi tomada.
O novo Papa deve, em seguida, declarar o nome que escolheu para usar enquanto pontífice.
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