Pode ser que você não se recorde do Império Carolíngio das aulas de história, ou até mesmo se quer tenha ouvi falar, mas um nome presente e que com certeza você já ouviu foi o de Carlos Magno, o responsável pelo momento de maior esplendor do Império Carolíngio, naquela que foi a última etapa na história do reino medieval da França.
O grande imperador Carlos Magno era adepto de uma polícia baseada no expansionismo militar, levando o seu império à Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha. Durante a sua maior extensão, o Império Carolíngio ocupava uma área de 1.112.000 km², com uma população de entre 10 a 20 milhões de pessoas, divididas entre 843 nações e tributários para o leste.
Retrato do Imperador Carlos Magno
Entre principais regiões conquistadas por Carlos Magno estão, a Germânia em 772, a Pavia em 774, o Ducado de Friuli (Itália), a Ilhas Baleares em 779, o Ducado de Spoleto na Itália em 780 e a tomada da cidade de Barcelona em 801.
Mapa do Império Carolíngio
Mesmo com todo expansionismo, conquistas militares e com toda devastação causada por todas as guerra, o Império Carolíngio ficou conhecido por seu desenvolvimento nas áreas culturais, educacionais e administrativas, preservando toda cultura greco-romana, investindo na construção de escolas e de um novo sistema monetário, além de todo desenvolvimento nas artes, responsável pelo período conhecido como o Renascimento Carolíngio.
A arte carolíngia sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina, e se destaca pela arquitetura e construção de igrejas e palácios. Outras marcas artísticas do período são os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) e as iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado).
Após a morte do grande Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força e também sucumbiu, chegando ao fim em 843, através do Tratado de Verdun, quando as suas terras foram divididas entre os netos de Carlos Magno, em 843.
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