Com o estouro da epidemia do Zika vírus no Brasil a microcefalia tem sido muito divulgada, tudo isso acontece porque estudiosos dizem que uma gestante que adquiriu a doença pode gerar um bebê com microcefalia.
A condição neurológica da microcefalia afeta o tamanho do cérebro do feto, que futuramente se tornará uma criança, nela o mesmo é menor que o normal e isso afeta totalmente o desenvolvimento. Essa condição que antigamente era rara, agora vem aparecendo com mais frequência. Ela ocorre quando os ossos do crânio se unem muito cedo, isso afeta o cérebro e impede o seu crescimento e sua capacidade de desenvolvimento.
A doença normalmente é trazida pela genética mais alguns fatores podem ajudar seu desenvolvimento, como: Falta de oxigenação durante a gestação, fenilcetonúria na gestação, uso de drogas no período da gestação, toxoplasmose na gravidez, malformações no sistema nervoso e infecção por citomegalovírus. Algumas síndromes como Down, Cri du Chat, Edwards, Rubinstein, Cornelia e Seckel também podem acarretar a microcefalia no feto.
A microcefalia pode ser descoberta durante a gestação, mas normalmente é encontrada nos primeiros exames de rotina de um bebê, mesmo assim algumas mães acabam identificando sozinhas apenas pela diferença do tamanho da cabeça de seu bebê. Infelizmente mesmo que a microcefalia seja diagnostica durante a gestação não existe uma cura, a criança terá que conviver com essa condição e se adaptar a ela para melhorar a qualidade de vida.
Recentemente o Ministério da Saúde afirmou que realmente existe a ligação entre o Zika vírus e a microcefalia, mas ainda não foi descoberto como o vírus desenvolve a doença no bebê. Tudo que se sabe é que o risco maior para desenvolver a microcefalia, é quando a gestante adquire o vírus nos três primeiros meses de gravidez, com isso o governo tem divulgado que a melhor medida contra a doença é evitar engravidar durante o período do surto de Zika.
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