A mulher da Idade Média, período que durou do século V ao século XV, ocupava a posição de esposa, mãe, camponesa e artesã. Também era frequente nesse período a existência de grandes rainhas.
A força da Igreja Católica marcou a imagem da mulher na Idade Média, levando a uma comparação com a Virgem Maria e com Maria Madalena.
A partir do século V vários conventos cristãos receberam mulheres. Nesses locais, elas eram alfabetizadas e dedicavam suas vidas à religião.
Algumas atividades como o artesanato e a fermentação da cerveja eram exlusivamente femininas. No que diz respeito ao sexo, as mulheres tinham a única obrigação de ter filhos, mas eram vistas por muitos homens, sob um pensamento machista, como fracas ante as tentações da carne.
Negociações entre famílias resultavam em casamentos arranjados, em que a mulher era doada a seu futuro marido. Apesar de ter sido uma época marcada pela opressão e pelo descaso para com as mulheres, a Idade Média também teve mulheres poderosas, como Eleonor da Aquitânia, patrona literária, e a Condessa de Poitiers, que chegou a ser considerada a noiva mais cobiçada da Europa.
Nesse período muitas mulheres também foram alvo da inquisição, acusadas de heresia, magia negra e outras práticas consideradas ilegais. As prostitutas também eram figuras frequentes nos centros urbanos durante a Idade Média.
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