O realismo no Brasil começou na segunda metade do século XIX.
O Realismo foi um movimento literário que surgiu no Brasil num momento de grandes mudanças e efervescências sociais, na segunda metade do século XIX. Essa fase foi ao encontro de fatos históricos como a abolição da escravatura e, por isso, apresentou um forte aspecto cultural e social.
O realismo era contra as propostas românticas. Ele apresentou influência do Positivismo, e foi inicialmente visto na obra de 1881, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Como o próprio nome sugere, o realismo deu vez à verdade, as diferenças sociais e à revolução. Os cenários literários passam a ser os centros urbanos, e o trabalho e a rotina viram temas dos trabalhos.
O realismo também é marcado pela ironia, pelo amor sem exaltações e pelo casamento com objetivos de ascensão social. Com certeza, o maior nome do realismo no Brasil foi Machado de Assis.
Outros nomes importantes para o movimento foram Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia. Os autores realistas apresentavam um lado sombrio, que gostava de olhar para o mundo dos ricos e para o mundo dos pobres em busca de reflexões.
Outro ponto importante é que, na literatura realista, não há heróis. As grandes obras brasileiras desse período foram: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, “O Mulato”, de Aluízio Azevedo e “O Ateneu”, de Raul Pompeia.
O realismo no Brasil durou duas décadas. Nesse período, o Brasil passou por várias transformações nos aspectos social, político, econômico e literário. Foi nesse momento que o país viveu a abolição da escravatura (1888), a Proclamação da República (1889), e as revoltas militares.
Também foi nessa época que Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras (1897). Outras obras importantes que marcaram o fim do realismo no Brasil foram: “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e “Canaã”, de Graça Aranha.
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