O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, já informou que a prestação de serviços de saúde no Brasil é desigual para ricos e pobres, e isso engloba a qualidade dos equipamentos e também dos profissionais que atendem as diferentes classes sociais.
A realidade dos planos de saúde privados conta com equipamentos sofisticados e os recursos mais modernos na luta contra doenças. Já no sistema de saúde pública faltam equipamentos e médicos e sobram filas enormes.
Nas principais capitais do Brasil cerca de 170 mil pessoas esperam até cinco anos por uma cirurgia não emergencial. O Nordeste e o Centro-Oeste do país são as regiões mais críticas.
E a informação mais curiosa é que o dinheiro que financia a saúde vem, em grande parte, dos bolsos das famílias brasileiras, responsáveis por bancar cerca de R$ 128 bilhões (57,4%) dos gastos com saúde.
Vários fatores prejudicam o sistema de saúde do Brasil, como desvio de recursos, corrupção e falta de políticas públicas. Esse cenário contribui para os índices de mortalidade infantil, mortalidade materna, mortalidade por doenças não-transmissíveis, doenças crônicas e câncer.
Hoje, o Brasil ocupa a antepenúltima posição entre os quarenta países que apresentam as maiores deficiências no tratamento paliativo, na disponibilidade de medicamentos analgésicos e nas políticas públicas.
O SUS – Sistema Único de Sáude, é gerido pelo governo federal, com fundos de seguros de saúde privados e empresários. Esse sistema foi criado em 1988 com os objetivos de garantir a universalidade, a integralidade e a equidade no acesso à saúde.
Nosso país vive uma realidade triste, em que o sistema público de saúde é insuficiente. Assim, a população acaba obrigada a optar por contratar seguros privados de saúde.
Deixe um comentário